domingo, 16 de agosto de 2009

Algumas Palavras sobre o Amor

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O AMOR
Irmã Sandra Araújo, SNDdeN.
sadspoesia@hotmail.com
DOAÇÃO, eis seu nome, Maria a mulher da partilha, do vinho, da alegria, da celebração da vida.
ENTREGA, eis Maria a mulher da esperança e eterna confiança na intervenção divina. Completo desprendimento e abandonando-se nas mãos do Mistério de amor.
PAIXÃO, eis Maria ela que se deixou seduzir pelo sussurro instigante de Deus. Ela que apaixonadamente, com uma chama queimando em seu coração, entregou-se e integrou-se por amor e para o amor.
Celebramos contigo, Maria, a nossa vida consagrada e renascida no amor e para o amor.
Na liturgia de hoje nos é apresentada Maria, a mulher da esperança, a mulher da visão. Maria que enxergou e exaltou a ação de Deus na defesa da vida oprimida. Como Maria, ousemos também nós denunciar o que destrói a vida e anunciar as maravilhas de Deus.
A vocação à vida consagrada é na verdade um apaixonamento, uma chama de amor que arrebata, consagra e envia ao mundo.
Maria a mulher que livremente consagrou-se por inteiro ao projeto de amor audacioso e urgente que Deus lhe propunha. Também as Marias mães, consagram suas vidas ao projeto de amor de deus para com seus filhos. Elas as Marias que amam e se dedicam de forma incondicional aos seus filhos e filhas. O projeto vocacional de Deus para nós é esse, amar a nossos irmãos e irmãs e assim Deus está sendo amado. O projeto de amor de Deus é concreto e urgente.
Nós que respondemos a este convite de amor como pessoas consagradas somos meros mortais que como quaisquer outros estamos loucos de amor pelo mistério infinito.
O convite de Jesus é para cada uma e cada um de nós e exige uma resposta generosa e corajosa. Pois a relação de amor não pode ficar entre mim e Deus, não ela deve ultrapassar as barreiras de nossas limitações egoístas.
O convite de Deus para nós a cada dia é renovado com outros desafios. Nesta caminhada somos convidados a abrir bem nossos ouvidos para ouvir os lamentos daqueles que pedem para ser amados . Olhos bem atentos para VER A MÃO QUE SE ESTENDE PEDINDO UMA MÃO EM QUE SE POSSA APOAIR.
Acima de tudo somos convidados e termos uma confiança ilimitada na bondade de nosso deus. E com essa certeza, erguer vozes e braços para trabalhar nesta defesa apaixonada da vida em todas as suas dimensões.
E este convite é para todos nós. Sigamos em frente e com Maria nos consagremos a Deus na defesa da vida. Não falo de Tornar-se irmã ou irmão, mas de consagrar-se, comprometer-se com a causa da vida.

Pôr-se a caminho

Pôr-se a Caminho.
Irmã Lucyane Ribeiro Diniz, SNDeN.
lucyaned@hotmail.com
Maria vai ao encontro de Isabel. Maria surge como modelo fiel de comunidade, de serviço. Maria é a nova arca da Aliança que vai ao encontro, vai visitar Isabel, vai visitar as pessoas.
Na casa transparece o ambiente de ternura, de coisa boa, porque elas- Maria e Isabel- reconhecem a misericórdia de Deus por Jesus, sua promessa, a boa notícia para as empobrecidas e os empobrecidos. É um encontro de alegria. É um encontro de mulheres, de comadres.
É neste contexto do encontro, da alegria, do visitar, do velho e do novo que a igreja nos convida hoje a refletirmos sobre a vida consagrada. A vocação a vida é um apaixonar-se. Todas e todos são chamados a vida, não sendo freiras, religiosos, religiosas, mas sendo você mesma/o e respeitando a sacralidade de Deus que está presente na outra, no outro, em torno e dentro de nós mesmas. Deus nos chama para cuidarmos da criação, a sermos consagradas a vida. Quando alguém nos pergunta “Por que você é freira, religioso, religiosa?” Nós geralmente nos atrapalhamos na resposta. Deus não nos pede argumentos. Nós não temos argumentos palpáveis. Resposta para uma pergunta que é todo o nosso sentido. Nós temos ações. Nós temos sentido. Nós temos a contemplação do Mistério. É o Sentido Maior que não cabe na tentativa de respostas fáceis, tão humanas em nossos porquês. Assim como o casal renova seu sim diariamente um perante o outro, nós renovamos o nosso sim na solidão de nossa jornada. Solidão está alimentada e cuidada pela presença amorosa de Deus. Como o casal renova seu sim a todo instante na presença de um ao outro, renovamos o nosso sim a todo instante. Renovamos em nossa vida comunitária com suas alegrias e desafios. Renovamos em nossos trabalhos com seus avanços e retrocessos. Em uma vida cheia de sentido e quando o mesmo no escapa. No aconchego, no abraço, num incentivo recebido de alguém, ou às vezes, em um simples “Oi irmã”. Mas acima de tudo renovamos o nosso sim, perante os empobrecidos desta terra. São elas e eles que nos desafiam a vivermos a nossa consagração, os nossos votos pronunciados a Deus e ao povo de Deus.
Nossa esperança mora em um Deus que não é indiferente diante do clamor de seu povo, se Ele ressuscitou um crucificado há esperanças para os crucificados da história, aceitar este convite é pôr-se a caminho como Maria, ir ao encontro do desconhecido, se colocar a disposição desta grande aventura espiritual em que Deus nos concede a vivê-la em nossa única vida, é ser semente lançada na terra, ao sabor dos ventos, dos acontecimentos para que o Reino aconteça. É se posicionar contra a tudo que é contra este projeto, tudo que vai de encontro ao dom maior, a vocação maior: a vida.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sobre o Filme Ratatouille

Filme Ratatouille provoca nova ordem para projetos de vida




Como imaginar um rato cozinheiro? É pensar o impossível. É subverter a ordem natural por outra lógica. A arte do cinema de animação possibilita a viagem e o encontro não de um cozinheiro comum, mas alguém que vê nos ingredientes da comida um caminho para revelar os segredos que o sabor provoca em todo nosso corpo: o prazer.

Os humanos têm coisas fantásticas, afirmou o rato. Eles não vivem somente para comer. Não são como os ratos. Têm outras possibilidades para ser mais. A criatividade e a imaginação fazem a diferença. As possibilidades dadas pela capacidade de criar não limitam o caminho percorrido. Assim como as descobertas, desde as mais corriqueiras, como o modo de andar (com cuidado para não alterar o sabor), de escrever e contar histórias, sejam elas receitas de comida, que levam a abrir horizonte e perceber o mundo e as possibilidades de ser mais e se encantar com o novo.
O rato é levado pela sua imaginação a ir para o alto. Com fome, perdido, longe da família; ou seja, sem nenhuma condição possível, ele subverte todos os desejos imediatos para buscar outro que o leva a ampliar seu olhar. E descobre que, do lugar onde está, é possível ver toda “Paris” – ele exclama – eu vivi todo tempo debaixo daqui! Com isto, ele contempla aquela nova realidade e amplia seus horizontes. Essa é a consciência de estar no mundo como parte dele, perceber-se parte de um planeta, com a possibilidade de influir nesta realidade.
Essa contemplação o faz ver seus sonhos com novo olhar. Não teme nenhuma aventura, corre de um lado para outro, se joga na busca de seus objetivos, correndo todos os riscos com determinação e coragem. Nada é dificuldade para tornar o seu sonho uma realidade. Essa novidade é carregada de respostas novas. Coisas até então, impensadas, que ele vai vivendo, o obriga a criar e inventar meios de lidar com essa ordem que começa a se instaurar pelas suas descobertas e pelos encontros que vai travando no seu caminho. Um caminho marcado por várias escolhas e encantamentos.
Entre as decisões está o encontro com sua família nesta nova condição. Ele enfrenta o pai, chefe do clã, que tem a tarefa de transmitir aos/às filhos/as o modo de vida dos ratos. Afirma que tem outros caminhos a percorrer e que suas escolhas não afetam o amor pela família; porém, ele precisa sair deste espaço para construir outros em que ele se perceba e se realize. O diálogo é carregado de ameaças para fazer o/a jovem rato voltar para uma vida comum. Contudo, o rato que lê receitas, de repente passa ler outras situações mais amplas, como as estruturas que organizam o restaurante. Ele questiona aquele que se diz proprietário dos bens e das idéias que faz mover o funcionamento do mesmo.
O rato lê receitas e não as repete. Ele recria porque crê, na sua intuição, que os encontros dos sabores faz surgir algo novo. Vai além: no jovem desajeitado, filho bastardo de um amor que não se oficializou, entre o patrão e a empregada, há uma possibilidade não organizada. Este jovem não seguirá o caminho do patrão, do pai, porque sua sensibilidade é outra, porém é herdeiro. O rato acredita no jovem. Diante do jovem curioso e desajeitado que inicia pela sopa, ele percebe que pode salvar a sua iniciativa, dá um toque especial, transformando a sopa em algo novo e inusitado, despertando novos sabores e exigindo passar de novo pelo mesmo lugar, repetindo a sopa. E para isto o jovem precisa do rato cozinheiro. Aí começa a aventura entre os dois.
No início, seu acompanhamento é confuso (mordidas e manipulações) para que o jovem reproduza suas idéias. Por causa dos conhecimentos repetidos do rato, o jovem recebe reconhecimento, faz novas conquistas; porém, carrega o drama da repetição que não o realiza, enfrenta todas as desconfianças com vigilância constante daquele que controla a ordem. O rato, também provoca e desperta o jovem para outros encontros com novas descobertas. No entanto, diante do conflito, no momento que exige sua participação decisiva, o jovem coloca seus dons com habilidade a serviço da causa, de uma nova ordem estabelecida.
O movimento de percepção do rato o faz ler outras situações mais amplas, como as estruturas que organizam o restaurante. O controlador da ordem vigente é impostor, que não respeita os sabores, segue as receitas, nada entende de encontro dos sabores, planeja lucro e somente esse resultado, nada além disto. Essa leitura faz o rato enfrentar a estrutura criada pelo que ocupa a ordem vigente, com seus meios de produção indevidos, e ele luta pelos direitos da outra pessoa, herdeira desta nova ordem, filho jovem de uma trabalhadora. O rato, com esta informação,corre atrás para torná-la conhecida e a comunica de tal modo que o herdeiro assume a tarefa de organizar o restaurante.
Ele enfrenta também as idéias oficiais, ou seja, os críticos às mudanças, que estão sempre de plantão, classificando, no sistema e estabelecendo uma visão de mundo sobre o fato. Estes críticos têm o poder de criar opiniões e todas as pessoas crêem no que eles dizem a ponto de intervir na produção, dando possibilidade de continuar ou não no circuito, por causa de convenções.
Ao romper com as receitas prontas, encontrando o sabor dos temperos, a ponto de fazer o milagre da memória, que provoca a experiência mais fundante da vida, do amor, da acolhida, do estar junto, do olhar para o/a outro/a e retomar a experiência que o reconstitua como pessoa. Essa experiência é capaz de abrir outras possibilidades, crer no que antes era improvável. Retomar as teorias, experimentar novos sabores. Melhor, abre-se ao conhecimento a ponto de deixar surpreender-se pelo desejo de saborear algo novo.
É notório que a nova ordem, analisada pelos fiscais de plantão, não pode se estabelecer no mesmo lugar. É preciso criar também novos espaços, onde essa nova ordem possa se estabelecer e gerar outros encontros, inclusive com mais dignidades para aqueles/as que estavam excluídos, no lixo, e que agora estão tendo a possibilidade de experimentar o prazer da dignidade e do reconhecimento.
Nossa história também é marcada por vários momentos que exigem decisão e nem sempre elas são marcadas por acertos. Nos acompanhamentos que fazemos aos/às jovens, no início são desajeitados/as para as buscas e depois, quando encontram o sentido da vida, da causa, revelam suas habilidades. Assim como subverter a ordem, antes de privilégios para alguns, com um estilo e uma organização, poder criar nova ordem, onde o prazer e a pessoa possam estar no centro, de modo a realizar suas potencialidades.
Vivemos momentos assim em nossa história, quando nos deparamos com a organização do Fórum Social Mundial, com a busca de “outro mundo possível”, que tem essa idéia de subversão, dizendo um não a esta ordem que está posta, criticando a concentração de renda que está em poucos, de modo que alguns têm demais, com todo luxo, e a maioria não possui o necessário para sobreviver, vivendo do lixo, como os ratos.
Somos convocados/as a construir projetos de vida, a compreender como estão estruturadas essas lógicas do sistema neoliberal para romper, desde o modo de andar, modo de organizar nossas atividades, nos relacionar, criando, desde o pequeno, estruturas que vão estabelecendo a possibilidade de vários projetos de vida, em todos os níveis: pessoal, comunitário e societário.
O filme é uma ferramenta importante para o debate para além da comida. É um convite a pensar projetos de vida, onde subverter a ordem significa instaurar a vida em abundância para todos/as.
Carmem Lucia Teixeira
CAJU – Abril de 2008

65 anos de Amor a Deus e ao Povo de Deus!

65 anos do compromisso de Amor de Irmã Ani em Notre Dame de Namur.


Boas vindas

Canto inicial:

Oh! Quanto é Bom o Bom Deus! Ternura e compaixão.

Oh! Quanto é Bom o Bom Deus! Nos guia pela mão.

Um clarão se fez para nós amor, um caminho se abriu, Santa Júlia encontro o sol, a bondade nos sorriu.

Vamos cantar para olhar de frente para o irmão e para a irmã, o essencial é buscar, fraterna união.

Oh! Quanto é Bom o Bom Deus, queremos proclamar, vamos lutar por saber, o amor irá vencer.

Ato penitencial: Tende, tende piedade, tende piedade de nós, ó Senhor. Tende piedade, tende piedade, vosso povo é santo, mas também é pecador.

Vosso coração de Pai sabe perdoar. Vosso coração de Filho sabe perdoar, vosso coração de Deus consolador sabe perdoar, sabe perdoar.

Glória - De todos os cantos viemos, para louvar o Senhor, Pai de eterna bondade, Deus vivo e libertador. Todo povo reunido no canto novo louvor. Glorificado seja, bendito seja Jesus Redentor.

1-Os pais e mães de família, vamos todos celebrar a força nova da vida, vamos alegres cantar. A juventude e as crianças, todos reunidos no amor.

2-Lavradores e operários, todo o povo lutador, trazendo nas mãos os frutos, e as marcas de sofredor. A vida e a luta ofertamos, no altar de Deus Criador.

3-Do passado nós trazemos, toda lembrança de quem deu sua vida e seu sangue, como Jesus fez também do presente. Todo esforço, por futuro sem dor.

Aclamação:

1-Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais vos será acrescentado, aleluia, aleluia.

2-Se vos perseguem por causa de mim não esqueçais o porquê, não é o servo maior que o seu Senhor, aleluia, aleluia!

Evangelho: Lc1, 39-55

Naquele tempo, Maria partiu às pressas, ruma a cidade montanhosa, para uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Elisabete. Ora, quando Elisabete ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu seio e Elisabete ficou repleta do Espírito Santo. Ela deu um grande grito e disse: “Tu és bendita entre as mulheres; bendito é o fruto de teu ventre! Como me é dado que venha a mim a mãe do meu Senhor? Pois quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, eis que a criança saltou de alegria em meu seio. Bendita aquela que creu: o que lhe foi dito da parte do Senhor se cumprirá. Então Maria disse:

Minha alma dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz, olhou para mim com tanto amor que me escolheu, me amou e me quis. E de hoje em diante eu já posso prever todos os povos vão me bendizer. O poderoso lembrou-se de mim, santo é seu nome sem fim.

O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz, Maria carrega o salvador porque Deus Pai sempre cumpre o que diz. Quem tem demais qualquer dia vai ver o que é ter fome e não ter pra comer. Quem passar fome comida terá, eis que a justiça virá.

Minha alma dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz, meu povo já sente o seu amor, Ele promete e cumpre o que diz. Aos nossos pais um dia jurou, ele é fiel e jamais enganou. Estamos perto da era do amor, bendito seja o Senhor.

Ofertório:

O Bom Deus Ele é tão Bom!

O Bom Deus Ele é tão Bom!

O Bom Deus ele é tão Bom dizei:

O Bom Deus Ele é tão Bom!

Santo:

Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo. Cheio está o céu e a terra de sua glória, Hosana.

Hoosana, hoosana, hoosana lá no céu!(2x)

Bendito o que vem em nome do Senhor,Hosana no céu, Hosana!

Benção :

Que Deus te abençoe com inquietude frente respostas fáceis, meia verdades e relacionamentos superficiais, para que vivas profundamente no teu coração.

Que Deus te abençoe com raiva à injustiça, opressão, exploração de pessoas e da terra, para que tu possas trabalhar por justiça, igualdade e paz.

Que Deus te abençoe com lágrimas derramadas por aqueles que sofrem, para que estendas a mão para confortá-los e transformar sua dor em alegria.

E que Deus te abençoe com tolice para pensar que tu podes fazer uma diferença no mundo, para que tu possas fazer as coisas que outros dizem que não podem ser feitas.

Canto Final: Eu acredito que o mundo será melhor, quando o menor que padece acreditar no menor.

Quando os menores criarem o seu bem estar comum, sentido as necessidades que padece cada um, unidos em Jesus Cristo, nós todas seremos um.

Jesus veio para a terra para ver seu povo unido. Disse até que cada grupo que luta em si, dividido, com muita facilidade será destruído.

Celebrando os 65 anos de Irmã Ani em Notre Dame

No último dia 07 de Agosto de 2009 celebramos junto com amigas e amigos de Irmã Ani os seus 65 anos de compromisso de Amor a Deus e ao Povo de Deus.
Aqui partilhamos por meio de fotos esta celebração de Alegria e de Fé.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vitória de uma GUERREIRA


VITÓRIA DE UMA GUERREIRA
Composição: Andreza Silva- Anapu- Pa.


1- Em dois mil e cinco o Brasil inteiro, de norte a sul doze de fevereiro, foi a grande tragédia dos injustiçeiros, deixando sem vida a grande guerreira. É Dorothy Stang, mulher estrangeira, mulher brasileira no sangue e na cor. Mulher sem cobiça na luta por vida, ela está aqui. Encontrei em Dorothy Stang, a grande coragem. Deu sua vida, amou a floresta, não cobiçou dinheiro e nem terra para si. Ela foi a grande heroína, de paz sem guerra, com a CPT lutou pela terra, a grande guerreira ela está aqui. 2- Irmã Notre Dame Mulher estrangeira. Mulher da Amazônia. Mulher brasileira. Mulher paraense Mulher sem canseira. Mulher grande amiga das faxineiras. Mulher do perfume da mãe natureza. Mulher do sorriso e hospitaleira. Mulher do abraço. A grande guerreira ela está aqui.

Bênção


Que Deus te abençoe com inquietude frente respostas fáceis, meia verdades e relacionamentos superficiais, para que vivas profundamente no teu coração.

Que Deus te abençoe com raiva à injustiça, opressão, exploração de pessoas e da terra, para que tu trabalhas por justiça, igualdade e paz.

Que Deus te abençoe com lágrimas derramadas por aqueles que sofrem, para que estendas a mão para confortá-los e transformar sua dor em alegria.

E que Deus te abençoe com tolice para pensar que tu podes fazer uma diferença no mundo, para que tu fazes as coisas que outros dizem não podem ser feitas.